O
trabalho de estimulação sensorial é um procedimento biopsicossocial que tem por
finalidade proporcionar a pessoa com deficiência auditiva, visual e/ou baixa
visão, determinados estímulos de forma a possibilitar que o desenvolvimento das
suas potencialidades psicomotoras, cognitivas e sensoriais ocorra tão normal
quanto possível, pois a mesma não percebendo o mundo sonoro ou visual, devemos
trabalhar os outros quatro sentidos e estimular aquela que tem resíduo auditivo
ou de visão, para que tenha uma melhor qualidade de vida, pois a pessoa com surdez
ou cega ou ainda com baixa visão tem as mesmas possibilidades de
desenvolvimento que as outras pessoas, precisando somente que tenha suas
necessidades especiais supridas e estimuladas.
Considerando
a falta de audição e/ou visão que é uma via sensorial, a estimulação
contribuirá para o desenvolvimento motor, sensório, perceptivo, intelectual,
afetivo e social, e para isso, manter o lúdico em todas as atividades vividas é
fundamental para o desenvolvimento global da mesma. É no brincar direcionado que
o conhecimento se constrói. Tempo e disponibilidade são requisitos primordiais
para o indivíduo surdo ou cego. Vale estimular a vontade de aprender com jogos
e brincadeiras que aceitem múltiplas interpretações e variações.
O bom êxito desse trabalho é respeitar a
individualidade de cada um, respeitando seu tempo de aprendizado e seu
desenvolvimento incorporando aspectos da diversidade, das inovações
pedagógicas, tecnológicas e se comprometendo socialmente com o sucesso dos
alunos.
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